sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sua produção


Prosa:
Primeiro Andar - 1926
Amar, Verbo Intransitivo: idílio - 1927
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter - 1928
Belazarte - 1934
Os Filhos da Candinha - 1943
Contos Novos - 1947

Ensaios:
A Escrava que não é Isaura - 1925
Ensaio sobre a Música Brasileira - 1928
O Aleijadinho e Álvares de Azevedo - 1935
Namoros com a Medicina - 1939
O Baile das Quatro Artes - 1943
Aspectos da Literatura Brasileira - 1943
Padre Jesuíno de Monte Carmelo - 1945
O Empalhador de Passarinhos - 1946

Poesia:
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema - 1917
Paulicéia Desvairada - 1922
Losango Cáqui - 1926
Clã do Jaboti - 1927
Remate de Males - 1930
Poesias - 1941



Cito algumas delas:

Aceitarás o amor como eu o encaro ?

...Aceitarás o amor como eu o encaro ?....
..Azul bem leve, um nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.
Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.
Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.
Que grandeza... a evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições.
O encanto
Que nasce das adorações serenas

A meditação sobre o Tietê

Água do meu Tietê,
Onde me queres levar?
- Rio que entras pela terra
E que me afastas do mar...
É noite. E tudo é noite.
Debaixo do arco admirável
Da Ponte das Bandeiras o rio
Murmura num banzeiro de água pesada e oliosa.
[..]
*É importante ressaltar que quando foi publicado esse poema o rio Tietê não era vítima dessa poluição que existe atualmente.
Na foto acima encontra-se Andrade e sua obra Lira Paulista

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